15/01/2013 - 15h45
Peça "Fatia de Guerra" aposta em linguagem inovadora
GUSTAVO FIORATTI
DE SÃO PAULO
"O mundo lhes apresenta... A linguagem da dor." A frase pertence ao texto "Fatia de Guerra", do dramaturgo curitibano Andrew Knoll, que a companhia Club Noir leva ao palco de sua sede, em São Paulo, a partir desta terça-feira (15), com direção de Roberto Alvim.
Da dor física à angústia em relações familiares, são fartas as opções de dores sintetizadas pelo escritor em uma simples situação: um homem que vai sacrificar sua cadela adoentada para que ela não sofra mais. Sua filha, uma criança, assiste à cena. Acidentalmente, talvez. E a memória daqueles minutos se estende pelo tempo.
Para representar o compartilhamento --entre pai, filha e cadela-- do momento que se expande a partir do estampido de três tiros, Knoll tece paisagens de uma região desértica iluminada por clarões súbitos, em referência aos horrores de uma possível guerra. Em cena estão três atores: Juliana Galdino, Renato Forner e Paula Spinelli.
O espetáculo está no programa de oito peças de jovens escritores brasileiros que o Club Noir está apresentando, um por mês, desde o ano passado (este é o sexto texto da mostra). O projeto ainda encenará "Agro Negócio", de Marco Catalão (estreia prevista para fevereiro), e "Grimorium", de Alexandre França (estreia em março).
As encenações dão continuidade à pesquisa formal da companhia, com gestos minimalistas, momentos de imobilidade absoluta entre os intérpretes e iluminação reduzida.
FATIA DE GUERRA
ONDE Club Noir (r. Augusta, 331, Consolação; tel. 0/XX/11/3255-8448)
QUANDO ter., qua. e qui., às 21h
QUANTO grátis (senhas distribuídas uma hora antes do início do espetáculo)
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
ONDE Club Noir (r. Augusta, 331, Consolação; tel. 0/XX/11/3255-8448)
QUANDO ter., qua. e qui., às 21h
QUANTO grátis (senhas distribuídas uma hora antes do início do espetáculo)
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
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